5 de julho de 2011

Diário de Viagem - II Encontro de Teatro de Sombras - São Paulo/SP

O evento ocorreu em 2010 por motivo do processo de pesquisa do Grupo Sobrevento (São Paulo/SP) para ser encenada com a linguagem de teatro de sombras. Os diretores do Grupo Sobrevento promoveram algumas atividades de intercâmbio e formação para fomentar a curiosidade de artistas interessados e com isso estabelecer investigações e descobertas compartilhadas. A referência partiu do evento I Encontro de Teatro de Sombras - São Paulo/SP, realizado no ano de 2009 para investigar a linguagem do teatro de sombras. Nesta ocasião, por motivos profissionais, não foi possível a Cia Teatro Lumbra participar, mas foi citada através de comentários dos participantes e da exibição de vídeos.



[exposição do acervo da Cia Luzes e Lendas]


Na segunda edição, em 2010, por motivo da presença da Cia Teatro Lumbra no estado de São Paulo, onde participava do projeto Viagem Teatral SESI, foi possível colaborar no II Encontro de Teatro de Sombras por meio de um convite do Grupo Sobrevento e da SP Escola de Teatro (www.spescoladeteatro.org.br).


O segundo encontro, então preparatório para a fase de pesquisa do espetáculo do grupo paulistano, reuniu, no mês de novembro, vários artistas, grupos companhias e interessados no assunto. Foi uma atividade de difusão e intercâmbio que durou a tarde e parte da noite do dia 22 de novembro de 2010, onde todos os presentes partilharam de suas experiências em produções com a linguagem do teatro de sombras. Na ocasião foi listado, segundo a lembrança dos mais de 70 participantes, os nomes dos coletivos que já haviam tido algum tipo de experiência cênica com o gênero. Como as informações foram registradas com caneta em um quadro, conforme a lembrança e o histórico de cada um, talvez algumas informações estejam incompletas ou equivocadas, mas de toda forma serviu para registrar, ampliar o panorama do teatro de sombras nacional e intuir que essa linguagem ganha força como expressão cênica no Brasil conforme se percebe na lista abaixo:


A lista indica informações parciais, tais como: grupo/companhia, cidade e estado de origem, o nome de alguns integrantes e o espetáculo relacionado ao uso do teatro de sombras, seja um fragmento ou em sua totalidade. A indicação de * significa que o coletivo esteve representado no II Encontro de Teatro de Sombras São Paulo/SP no dia 22 de novembro de 2010 segundo informação da organização do evento.


-*Teatro Por Um Triz, São Paulo/SP, Márcia e Andressa Péricles
-Catibrum, Belo Horizonte/MG, Lelo Silva e Adriana Focas, Homem Voa?
-*Articularte, São Paulo/SP, Dario Urzan e Surley Valério, O valente filho da burra
-Esppiral – Corpo Criação Movimento, Claudemir, performance i jazz
-*Cia Luzes e Lendas, São Paulo/SP, Valter Valverde, Cristhian Lins, Lorenço Silva(?), repertório exclusivamente de sombras
-Capim Capivara, Campinas/SP
-Trup Trolhas, Paulo Caverna e Lilian Guerra, performance de luzes
-Trecos e Cacarecos, Mulan
-Dragão Amarelo, Zhé Gomes
-*Pia Fraus, São Paulo/SP, Beto Andretta e Cia Teatro Lumbra, Primeiras Rosas
-*Cia Quase Cinema, São Paulo/SP, Ronaldo Robles e Silvia (?), repertório e performances de sombras
-Mão na Luva, J.E. Tico e Giuliana, América, fragmentos
-Companhia-Companhia, S. Bernardo dos Campos e Diadema/SP, Lurdes
-A Caixa do Elefante, Porto Alegre/RS, Mário de Ballentti e Paulo Balardim, O Cavaleiro da Mão de Fogo
-Muita Luz em Pouco Pano, Valmir, oficinas para jovens e adultos
-Cia Arte das Sombras
-O Casulo, São Paulo/SP, Ana Maria Amaral e Dinho Del Puente, Dicotomias(?)
-KaragowzK, Curitiba/PR, Marcello Santos, repertório com sombras
-Atlântica Cia de Teatro
-Unidos pela Cara de Pau
-Cia Fios de Sombras, Campinas/SP, Rafael Curci, Paloma Barreto e Lucas Rodrigues, Anjo de Papel
-Pequod, Rio de Janeiro/RJ, Miguel Vellinho
-Me vi tevendo, Cleber Laguna e Márcia Fernandes
-Teatro Lambe-lambe, Denise e Ismine
-Navegando, Lucia Coelho e Marcelo
-Cia Capadócia
-Girinos, Belo Horizonte/MG
-Infantocatas, Gin e Celso Ohi, vídeos abstratos
-*Cia Teatro Lumbra, Porto Alegre/RS, Alexandre Fávero, Flávio Silveira, Fabiana Bigarella e Roger Mothcy, repertório de teatro de sombras e performances
-Grupo Sobrevento, São Paulo/SP, Luiz André Cherubini e Sandra Vargas, espetáculo em processo


Outros coletivos citados
-Oani, Vinha Del Mar, Chile, caixinhas de imagens
-Fiat Lux, Argentina


Breve relato do II Encontro de Teatro de Sombras
22 de novembro de 2010 São Paulo/SP - Espaço Sobrevento.


Neste encontro os organizadores do Grupo Sobrevento, coordenado pelo diretor Luiz André Cherubini, apresentaram seus conceitos para a nova montagem e utilizaram um data show para projetar alguns vídeos de teatro de sombras chinesas tradicional, ilustrando aos presentes como é executado esta técnica oriental. Assunto que interessa ao grupo pesquisar e que os motivou, através da parceria com a SP Escola de Teatro, a trazer o mestre chinês Liang Jun (diretor da Cia. de Arte Popular de Shaanxi, fundada em 1953. A companhia chinesa reúne mais de 100 artistas, manipuladores, artesãos e técnicos e é conhecida, especialmente, por seu teatro de sombras, que costuma ser apontado como o melhor do país. Sediada na cidade de Xian – conhecida como o berço da cultura chinesa e lugar de nascimento do teatro de sombras – a companhia é o único grupo profissional de âmbito provincial na China. Liang Jun é oficialmente reconhecido pelo governo chinês como mestre de sua arte, privilégio de raros artistas de seu país) para assessorar tecnicamente a produção do espetáculo “A Cortina da Babá”. O diretor André Luiz apresentou também algumas delicadas silhuetas em couro, de procedência chinesa e que fazem parte do acervo de pesquisa do grupo. Algumas dessas peças possuem mais de 30 anos e permanecem muito bem conservadas. André Luiz aproveitou para divulgar a abertura das inscrições  para a oficina aberta com o mestre chinês, prevista para janeiro e fevereiro.


Posteriormente foi feito um contato, via videoconferência, com a sombrista argentina radicada em Barcelona, na Espanha, Valéria Guglietti (autora e atriz do espetáculo solo “No toquen mis manos”). Valéria fez um rápido bate-papo com André, falando sobre as particularidades do seu trabalho que utiliza a técnica de sombras com as mãos. Essa técnica é conhecida como uma brincadeira que quase toda criança ou adulto já experimentou ou viu e atualmente é muito difundida pelos mágicos internacionais como um número de prestidigitação. Valéria comentou sobre a exigência técnica desse trabalho de solista que se fundamenta na prática e no treinamento com as mãos (segundo informações, parte da sua habilidade provém de aulas de piano que fez quando criança). Seu espetáculo já participou da programação de alguns festivais brasileiros e utiliza um refletor fixo onde a atriz, de forma aparente, faz pequenos números sem texto na frente do refletor apontado para uma tela suspensa. A conversa foi animada e possibilitou, através da tecnologia da conectividade via internet, a presença virtual da artista internacional no evento exclusivamente nacional. 


[Compartilhamento entre as Cias Lumbra e Luzes e Lendas]  


A Cia Teatro Lumbra, como 
convidada do encontro, levou alguns álbuns de fotografias, silhuetas do espetáculo A Salamanca do Jarau, refletores de teatro de sombras e material gráfico. O diretor Alexandre Fávero conversou com os presentes sobre os conceitos que norteiam as montagens e a dramaturgia pesquisa pela Cia Teatro Lumbra. Depois do bate papo foi feita uma demonstração com projeções de algumas dessas silhuetas do acervo do espetáculo.



Na seqüência o diretor e artista plástico Ronaldo Robles e a atriz e iluminadora Silvia Godoy, da Cia Quase Cinema, de São Paulo/SP (http://www.ciaquasecinema.com) conversaram sobre seus processos e a pesquisa para a produção do espetáculo Ubu (inspirado na obra Ubu Rei, do dramaturgo francês Alfred Jarry). Apresentaram também uma cena que faz parte de um espetáculo do repertório, usando a sombra corporal e recursos de efeitos com silhuetas projetados em uma tela vertical. Em outra tela realizaram uma pequena cena de improviso com refletores móveis utilizando fontes de LED ampliando as sombras de brinquedos, objetos e a silhueta de um personagem em pequenos cenários. Essa demonstração apresentou as relações espaciais dos objetos e do personagem dentro do cenário através do ponto de vista do foco luminoso. Os efeitos causaram a impressão de tridimensionalidade espacial conforme o movimento do foco e a intenção na cena. Todas as demonstrações utilizaram trilha sonora sendo que essa última apresentava falas curtas.


As atrizes do grupo Teatro Por um Triz realizaram uma demonstração encenando um fragmento de um espetáculo do seu repertório. A cena apresentava um foco fixo e silhuetas criadas para ilustrar ações onde as surpresas aconteciam conforme se presenciavam as ilusões visuais com a manipulação dessas figuras. 


Durante o intervalo do café os sombristas da Cia Luzes e Lendas – São Paulo/SP aproveitaram para uma conversa informal com os integrantes da Cia Teatro Lumbra para conhecer um pouco mais de perto o material de cena e os projetos futuros das companhias. Momento importante de troca e compartilhamento.




[Roger Mothcy, Cristhian Lins, Fabiana Bigarella, Alexandre Fávero e Valter Valverde]


Também foi realizada uma performance no hall de entrada do espaço com uma atriz realizando uma coreografia em uma escada enquanto um músico realizava a trilha sonora ao vivo.


Além dos bate-papos o evento serviu para reforçar a importância do artista das sombras Valter Valverde, da Cia Luzes e Lendas, nos processos de pesquisa e assessoria cênica, onde colaborou com diferentes produções e encenações. Valter tem trabalhado durante muitos anos com a linguagem das sombras na cidade de São Paulo e é uma referência local para os artistas e curiosos que investem nesse gênero. Nesta última parte do encontro o sombrista Valter, junto com seus colegas, Cristhian Lins e Lourenço Amaral, encenaram histórias em sombras com diferentes técnicas em pequenos formatos. O público presente se emocionou com a simplicidade e sensibilidade das histórias do repertório da companhia. Segundo o relato emocionado do Valter após o forte aplauso dos presentes, parte desses trabalhos percorre escolas e hospitais e esse é o encanto que inspira os artistas da Cia Luzes e Lendas a continuar levando o teatro de sombras nas salas de aula ou no quarto dos hospitais. Realmente emocionante e motivador.
Vários artistas e diretores influenciados e atendidos pelo colega Valter fizeram seus depoimentos. O diretor Dario Urzan, da Cia Articularte, de São Paulo/SP foi um dos que agradeceu a generosidade do Valter na colaboração que fez durante a produção do espetáculo O Valente Filha da Burra.




[apresentações da Cia Luzes e Lendas e homenagens para Valter Valverde]


Por fim, o encontro alcançou um objetivo importante, que é o intercâmbio de informações entre artistas em um espaço aconchegante e adequado ao compartilhamento.


O II Encontro de Teatro de Sombras - São Paulo/SP aconteceu graças ao esforço do Grupo Sobrevento em parceria com a SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.


Release de divulgação do evento com informações sobre os participantes: 


O Grupo Sobrevento realiza uma mesa de discussão com o tema “Teatro de Sombras”, em sua sede, na Zona Leste de São Paulo. O encontro que será realizado na segunda-feira (22/11/2010), das 17h às 22h, reúne Alexandre Fávero e Ronaldo Robles, dois dos maiores expoentes brasileiros do Teatro de Sombras. No decorrer da noite, os convidados vão mostrar experiências e resultados de pesquisas, na forma de palestras e apresentações de cenas, mediados por Luiz André Cherubini e Sandra Vargas, fundadores do Grupo Sobrevento e, ao final, será aberto espaço para outros artistas e público exporem os seus trabalhos, considerações e dúvidas. Em dezembro de 2009, o Espaço Sobrevento reuniu cerca de 20 especialistas brasileiros em Teatro de Sombras da cidade de São Paulo, em um encontro onde foram discutidas questões técnicas e estéticas específicas desta linguagem. Este ano, com o apoio da SP Escola de Teatro, a mesa de discussão “Teatro de Sombras” tem o intuito de ampliar os conhecimentos e multiplicar experiências com o teatro de animação, em um modo diferente de fazer com que artistas formem artistas.


Conheça os currículos dos participantes:


ALEXANDRE FÁVERO é cenógrafo, diretor, pesquisador, encenador, ator, sombrista, diretor de arte, produtor, aderecista, bonequeiro e cenotécnico. É fundador da Companhia Teatro Lumbra de Animação, do Clube da Sombra Criações e Produções Artísticas e da Carta Zero Produtora de Arte. Dirige os projetos artísticos da Cia. Teatro Lumbra de Animação, onde realiza pesquisas e experimentações no teatro de animação (Sombraterapia, vivências expressivas, performances); montando espetáculos como experimento “Transapiens”, “Sombrurbanas”, “Sombrazilis” e outro projetos; dirige vídeos promocionais, ministra cursos e realiza vivências teatrais para artistas, educadores e empresas. Desenvolve experiências criativas e originais utilizando curiosas ferramentas cênicas (Bolha Luminosa) e a dramaturgia do teatro de animação, onde funde os conceitos transversais da arte com a ciência, a cultura popular, a filosofia, a psicologia e o sobrenatural. Além de representar o Brasil em festivais internacionais, desenvolver pesquisas de linguagem e da estética da arte, criar e produzir novos projetos e colaborar para a difusão da arte do teatro de animação, dedica-se a escrever um livro sobre a linguagem das sombras e dirige o portal dinâmico da arte do teatro de sombras, o Clube da Sombra, onde é editor do informativo eletrônico Sombrazine e de artigos sobre a estética da arte.


CIA TEATRO LUMBRA, criada e coordenada pelo pesquisador, cenógrafo e ator/bonequeiro Alexandre Fávero, desde o ano de 2000, a Cia. desenvolve a pesquisa e o experimentalismo avançado da dramaturgia do teatro de animação. As montagens de espetáculos da Companhia e seus projetos de difusão são sempre associados aos temas da cultura brasileira e ao experimentalismo das linguagens expressivas dos mais distintos gêneros do teatro de animação. O resultado dessas atividades teatrais promovidas e desenvolvidas pela Companhia Teatro Lumbra, nas inúmeras temporadas e participações em festivais do gênero, têm possibilitado uma abrangência cada vez maior e mais expressiva de público e também nos mais diferentes meios de comunicação e mídias. Nessa dinâmica de criar e desconstruir conceitos nas suas obras de arte, a Companhia tem aperfeiçoado suas tecnologias alternativas e seu método de trabalho artesanal, transformando ideias em espetáculos, realizando cursos de teatro de animação, projetando sombras nas telas de cinema, realizando filmes, vídeos, shows musicais e demonstrações, prestando assessorias e, principalmente, ousando nas novas experiências.


RONALDO ROBLES é formado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, antropólogo, artista plástico, ator e diretor, participou de várias exposições de artes, integrou o Napedra, núcleo de antropologia do drama e da performance FFLCH/USP. Atualmente, dirige, escreve e atua nos trabalhos da Companhia Quase Cinema, dando especial tratamento para a pesquisa imagética e simbólica das sombras e a construção de uma dramaturgia da imagem.


O ESPAÇO SOBREVENTO Inaugurado em junho de 2009, é o único espaço da cidade especialmente dedicado ao Teatro de Bonecos. Mais que uma simples oficina, abriga uma sala de espetáculos, uma biblioteca e uma videoteca especializadas em Teatro de Bonecos, além de um espaço de confecção, treinamento e aperfeiçoamento para marionetistas. O Espaço Sobrevento já abrigou os espetáculos “Bailarina”, “O Anjo e a Princesa”, “Mozart Moments”, “Cadê o Meu Herói?”, “O Copo de Leite”, “O Cabaré dos Quase-Vivos”, “Submundo” e “Orlando Furioso”, todos do Grupo Sobrevento, além de diferentes espetáculos estrangeiros: “Suspended Animation”, do norte-americano Phillip Huber (marionetista do filme “Quero Ser John Malkovich”); o “Teatro de Sombras Chinesas”, da Cia. de Teatro de Sombras de Tangshan, uma das mais destacadas da China; “As Máquinas para o Teatro Inconsciente”, da Cia. La Voce delle Cose, especializada em Teatro de Objetos, da Itália; e o espetáculo “Anda!”, da Cia. La Casa Incierta, da Espanha, especializada em Teatro para Bebês. E também recebeu os espetáculos “O Cavaleiro da Triste Figura”, da Cia. Catibrum, de Minas Gerais; “História de Bar”, da Cia. Truks; “Sonhos de uma Noite de Verão”, do Núcleo N3, que reúne três companhias de Teatro de Animação paulistanas; “Histórias de Amar”, do Grupo Salamandra; “Mulheres”, do Núcleo Trecos e Cacarecos; a pré-estreia de “Só Sonho Samba”, da Cia. Bonecos Urbanos; a “Mostra Memória e Identidade”, da Cia. As Graças; além da pré-estreia do espetáculo “A Criatura”, do Núcleo N3, atraindo cerca de 20 mil espectadores.


LUIZ ANDRÉ CHERUBINI, fundador e diretor do Grupo Sobrevento, uma das companhias teatrais brasileiras de maior renome internacional, é especialista em teatro de animação. Com conhecimento de diferentes técnicas e manifestações culturais do mundo todo ele já se apresentou em mais de 150 cidades do Brasil e também em países como na Espanha, Irlanda, Escócia, Irã, Angola, Colômbia, Chile e Argentina. No Brasil, organiza e dirige festivais, como SESI Bonecos e Riocenacontemporânea. Foi professor de teatro de animação da ECA/USP e ministrou cursos na Universidad Catolicá Blas Canas, Universidad Finisterrae e Muso Del Titere, três instituições chilenas, além de oficinas no Brasil e em outros países. Bacharel em Artes Cênicas, com habilitação em Interpretação Teatral pela Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio).


SANDRA VARGAS é uma das fundadoras do Grupo Sobrevento, um dos mais importantes Grupos de Teatro do País. Foi indicada, em 1989, como Melhor Atriz e Revelação de Melhor Atriz para os Prêmios Mambembe e Coca-Cola. Em 2000, ganhou o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (Apca) de Melhor Atriz. Trabalha como atriz e manipuladora em todos os espetáculos do Grupo Sobrevento e organizou a Mostra Internacional de Teatro de Animação Rio Bonecos 92 (no Centro Cultural Banco do Brasil) e a Mostra Maria Mazzetti de Teatro de Bonecos 95 (no Teatro Ziembinski), em 1996.


(Informações retiradas do site da SP Escola de Teatro)


[imagens do acervo da Cia Luzes e Lendas e retiradas do blog da companhia teatrodesombraseafins.blogspot.com]

Nenhum comentário:

Postar um comentário